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Manuel Chang: predador-mor?
11/01/2019
Mesmo que se tenha de recorrer a escopro e martelo para que a decisão da extradição de Manuel Chang para os Estados Unidos da América (EUA) ganhe forma, apoiamos a ideia. E no dia que isso acontecer, há-de soar como uma sinfonia nos ouvidos da maior fatia do povo moçambicano.
Ou seja, a euforia com que a população moçambicana celebrou, desde a primeira hora que foi noticiada a detenção do ex-ministro das Finanças na África do Sul, revela bem o estado da nação moçambicana. É mentira de que é estável e inspira confiança! O País está afundado na corrupção, ninguém confia em partidos ou em políticos ou no Governo.
Os moçambicanos hoje vivem praticamente de indignação. E o questionamento é pertinente: são quantos Manuel Chang, a coberto do Governo do dia, que até hoje escangalham o bem comum?
Se fosse para dizer, quem nunca roubou ao Estado, sendo governante da Frelimo, que levante a mão; poucos iriam fazê-lo. São aos magotes os que têm rabo-de-palha. Está instalada a barbárie!
Portanto, nós apoiamos, sim, a extradição de Manuel Chang. Ele tem que se explicar perante a justiça. Se a acusação é infundada, tem direito a limpar o seu nome. Chafurda na lama. Todavia, não somos ingénuos para acreditar que isto vai acabar com a corrupção em Moçambique. O evento insufla-nos algum oxigénio. Essa é que é a vantagem. Nem todos os que se acham impunes o são efectivamente.
Acreditamos que a detenção daquele antigo governante vai arrastar outros comparsas seus. Isto está nauseabundo. A Frelimo subverteu a essência da política. Ou seja-pelo menos no nosso contexto-, ela acabou se tornando uma ilha da fantasia.
Os personagens que aí habitam, governam para si e suas clientelas. É uma democracia sem povo e dirigida por uma plutocracia.
Consciente ou inconscientemente, a Frelimo forçou o povo ao desinteresse pela política. Os moçambicanos, explícita ou implícita, recusam-se em participar da vida da comunidade política e das escolhas que essa comunidade faz. Chamaríamos isso de fenómeno do apolitismo, como bem designou o filósofo francês Francis Wolff.
Ou seja, a euforia com que a população moçambicana celebrou, desde a primeira hora que foi noticiada a detenção do ex-ministro das Finanças na África do Sul, revela bem o estado da nação moçambicana. É mentira de que é estável e inspira confiança! O País está afundado na corrupção, ninguém confia em partidos ou em políticos ou no Governo.
Os moçambicanos hoje vivem praticamente de indignação. E o questionamento é pertinente: são quantos Manuel Chang, a coberto do Governo do dia, que até hoje escangalham o bem comum?
Se fosse para dizer, quem nunca roubou ao Estado, sendo governante da Frelimo, que levante a mão; poucos iriam fazê-lo. São aos magotes os que têm rabo-de-palha. Está instalada a barbárie!
Portanto, nós apoiamos, sim, a extradição de Manuel Chang. Ele tem que se explicar perante a justiça. Se a acusação é infundada, tem direito a limpar o seu nome. Chafurda na lama. Todavia, não somos ingénuos para acreditar que isto vai acabar com a corrupção em Moçambique. O evento insufla-nos algum oxigénio. Essa é que é a vantagem. Nem todos os que se acham impunes o são efectivamente.
Acreditamos que a detenção daquele antigo governante vai arrastar outros comparsas seus. Isto está nauseabundo. A Frelimo subverteu a essência da política. Ou seja-pelo menos no nosso contexto-, ela acabou se tornando uma ilha da fantasia.
Os personagens que aí habitam, governam para si e suas clientelas. É uma democracia sem povo e dirigida por uma plutocracia.
Consciente ou inconscientemente, a Frelimo forçou o povo ao desinteresse pela política. Os moçambicanos, explícita ou implícita, recusam-se em participar da vida da comunidade política e das escolhas que essa comunidade faz. Chamaríamos isso de fenómeno do apolitismo, como bem designou o filósofo francês Francis Wolff.
Em Moçambique, a política transformou-se em bicho papão. É feita por profissionais que pedem muito e dão pouco em troca. Se é que dão alguma coisa! E nós não queremos aproveitar a desilusão das pessoas com a política para aliená-las. Nestes tempos conturbados, o discurso apolítico soa encantador. Todavia, isso é mais alienação. É na vida política que a cidadania existe.
É nela que os cidadãos alcançam justiça. É por meio dela que os moçambicanos podem fortalecer a democracia e podem impedir que corruptos se instalem no poder público. Portanto, nós continuaremos a ovacionar acções enérgicas, como a que “atropelou” Manuel Chang. É nosso dever indeclinável não calar, nem evitar a discussão do maior escândalo da história do nosso empobrecido País, independentemente das figuras em causa.
Dois mil milhões de dólares não é pouco dinheiro. Prova disso é o facto de a nossa economia estar de rastos desde que nos foi fechada a torneira pelos doadores.
Como é que se explica que um punhado de gente tenha tanto dinheiro do que o Estado que serviu por toda a vida? Serviam ao Estado ou serviam-se? O povo moçambicano não deve permitir viver sob uma liderança política que se colocou como um dos vértices de uma gigantesca teia de corrupção, promiscuidade e de abuso de poder.
Nós não aceitamos esta degradação das instituições e o empobrecimento democrático e a bancarrota nacional – cujos custos serão suportados pelos moçambicanos- e o exercício do poder ao serviço de uma lógica não-democrática de dominação sobre a sociedade.
Por isso, se nos perguntarem, responderemos de forma melódica: apoiamos, sim, a extradição de Manuel e de qualquer outro que estiver envolvido nesta vergonha. Eles devem responder pelas suas falcatruas! (Laurindos Macuácua)
DN – 11.01.2019
ekekhayiyowani.blogspot.com
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