Obrigado, Samito!

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quarta-feira, 15 de agosto de 2018

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Texto alt automático indisponível.Hoje acordei diferente. Bem disposto. Acordei a sentir-me livre, com esperança. E isso, porque tenho opções. Esse é o primeiro sentimento que a candidatura de Samito me trouxe. A liberdade e democracia, vitórias árduas dos nossos antecessores, não valem de nada, se a escolha nos é imposta.
Samito é tido por muita gente que o conhece, como uma pessoa íntegra, de família, leal, honesta, entre outras coisas que não estamos habituados a ver num político. De tal forma que, por todos esses valores que nós aspiramos passar para os nossos filhos, é atacado enquanto político (já é um político!). Se são esses os valores que defendemos, porque teimamos em não os exigir aos nossos serventes públicos? Porque achamos que os políticos têm imunidade moral e fechamos os olhos à falta de moral e integridade que apresentam, para depois nos queixarmos que não somos ouvidos, enquanto Povo?
Samito largou a asa do seu partido, que os seus pais fundaram. Contra todas as expectativas, não se conformou quando lhe vedaram e boicotaram. Está a enfrentar a maior e mais forte instituição do país. Confesso que me está a dar muito gozo olhar para a falta de palavras que pessoas que achavam que ele não tinha coragem, apresentam.
Virão boicotes, abandonos, calúnias, bloqueios, ataques, de todo o lado. Não da Frelimo, mas das pessoas que julgam que a Frelimo são eles. Os grandes adversários virão de dentro de casa. E tudo isto ele sabe.
O que ele talvez não saiba é que a sua coragem é tão grande, que permitirá a todos nós que não temos a coragem de dar a cara e enfrentar o sistema corrupto, a ter uma palavra silenciosa e no sigilo do nosso direito inalienável de escolher quem queremos para nos liderar, podermos pôr a cruz no sítio certo e sentirmo-nos Homens e Mulheres fortes e honrados. Corajosos.
A luta vai ser árdua e desigual. Sei que o sistema privilegia os poderes instituídos e os processos de mudança sofrem, sempre, as devidas resistências. Mas, para mim que aspirava a uma mudança, mas também não me queria entregar à outra face da mesma moeda, a vida está facilitada. De repente, vejo uma luz ao fundo do túnel. De repente, como todo o simbolismo que Samito ostenta, começo a pensar que poderá haver outros como ele que não perderam a perspectiva do que mais nos interessa: o País e o Povo. A política não deve ser uma abordagem clubística ou apenas emocional. Deve ser racional. Devemos votar em quem nos dá mais confiança e não no nosso "clube". A disciplina de voto é um atentado contra os princípios da democracia. O voto é de cada um e deve ser depositado, nas urnas, de consciência.
Samito pode ser visto, nas hostes radicais do partido, como um traidor. Chamem-lhe o que quiser. Mas ele nunca trairá a Pátria. Nenhum partido pode estar acima da Pátria, do Povo ou dos direitos de qualquer um dos Cidadãos.
Samito ainda terá muito que aprender, para ser um bom líder. Não posso negar. Mas é uma pessoa descomprometida com o sistema. Que não se vendeu por um lugar ao sol. Que não escolheu o caminho fácil. Que não abandonou os seus ideais. Ou seja, tem INTEGRIDADE. Para mim, este valor vale mais que a experiência. Porque esta última ganha-se. A outra, só se perde uma vez. Nunca mais se recupera.
Haverá quem não concorde comigo e que ache que Samito não tem perfil, ou que não chegará longe. Mas a beleza de tudo isto é que num país democrático, somos livres de pensar o que quisermos e de nos expressar dentro dos limites da Lei, respeitando os direitos de todos os outros concidadãos. Será Samito a bandeira da mudança que o país precisa? Não sei. Mas é certamente um bom começo. Voltei a estar ansioso para exibir a tinta indelével no meu indicador direito no dia 10 de Outubro. Coisa que, sinceramente, já tinha posto de parte há algum tempo. Pela primeira vez sinto que vou votar em consciência e em nome de uma cidade e de um País, não de um partido.
Não sei se Samito vencerá, mas eu já venci! Obrigado, Samito!
E a missão de libertar os «Libertadores da Pátria»
Já faz tempo que a disciplina partidária vem sufocando a Liberdade de Expressão consagrada na Constituição da República, a mãe das Leis de Moçambique. Apesar da importância das hierarquias dentro do Partido Frelimo é preciso reconhecer que o sentido de coesão interna foi negativa e abusivamente usado para abafar atropelos e irregularidades das Directivas do Partido aprovadas, fazendo dos humildes e obedientes militantes da Frelimo parvos coitados. Para ilustrar até que ponto o remoinho na Frelimo é bem tempestuoso basta recordar as designações de «goeses» e «moçambicanos de gema», de que se notabilizou o Semanário Domingo num passado muito recente, referindo-se a militantes da primeira água, que a própria Frelimo nos trouxe com a Independência.
Em paralelo com racismo contra «goeses» está o estímulo gritante da discriminação em Moçambique em que temos os chamados «Xingondos» (moçambicanos de raça inferior) de que são chamados, pejorativamente, os cidadãos nascidos a norte do rio Save, e de «Machanganas» (moçambicanos de raça superior) os cidadãos agrupados, indistintivamente, nascidos a sul do mesmo rio. Trata-se de uma segregação tribal muito grave que pode perigar a Unidade de Moçambique. Lembremo-nos do apelo de Sérgio Pantie em Manica muito recentemente. Temos agora um Moçambique retalhado por um tribalismo gritante, indisfarçável em todos os sectores de actividade. Pessoas incapazes, mal preparadas tecnicamente, parasitas sociais e até malfeitores associam a sua conduta com a Frelimo e usam o seu local de nascimento, a sua etnia para se fazer valer, como a raça mais patriótica, com nobres ideiais. Estamos num autêntico caos social.
Um número bastante reduzido de «Libertadores da Pátria» assenhorou-se de Moçambique, são tão poderosos quanto intocáveis. O medo que eles inspiram na sociedade é tão grande que referir-se a eles negativamente equivale assinar a própria Certidão de Óbito. Por intermédio desse grupo, bem diminuto (diga-se), diluiu-se o peso e o valor da Luta Armada de Libertação Nacional. Como bem canta o Azagaia, o mais carismático rapper Palop, esse punhado de Libertadores da Pátria transformou o seu feito heróico como o de «Mercenários da Fortuna», já que usam a sua proeza histórica para violar as leis nacionais, colocando-se na intangibilidade legal e graduando-se, eles próprios, de entes superiores em relação à maioria dos restantes moçambicanos. Lutaram para enriquecer!
O slogan de «Combater a Pobreza» fez da Corrupção uma nova Religião em Moçambique e, em consequência, o Estado Moçambicano foi tomado de assalto. A corrida ao enriquecimento ilícito é a nova Bíblia do dia, e não há nenhum Gabinete de Combate contra a Corrupção em Moçambique com força bastante para refrear essa marcha. Cada dia os números dos Processos Criminais aumentam, porque com exemplos partindo de cima, multiplicam-se réplicas em cascata, que descem de forma proporcional pirâmide abaixo. Como que por um comando invisível o nível de ganância regula-se automaticamente em cada escalão, face ao erário público.
Sendo Glorioso Cinquentenário Partido no poder, ele próprio não tem como se achar limpo e imaculado, pelo que sofre da mesma epidemia. Faz tempo que a Frelimo não encarna, tal como era no passado, as mais nobres aspirações do Povo Moçambicano. Não é por acaso que o influente Padre Filipe Couto, Antigo Combatente e antigo Reitor da UEM, disse em certa ocasião que Afonso Dhlakama traduzia a voz do povo e que falava aquilo que ele (o Padre) gostaria de dizer (cito de memória). Há muito que o povo rezava e estava à espera que surgisse um moçambicano com nome sonante, para embarcar numa Frelimo Renovada, para o povo lhe entregar a borracha para apagar os erros, cada dia crescentes, sem perspectiva de recuo.

Desta conjuntura amadureceu o cidadão Samora Machel Júnior. Mesmo sem um discurso que se conheça, mesmo sem uma pujança política de relevo, mesmo sem o traquejo para lidar com matérias controversas, o povo exige que ele, encarne o espírito do pai, que reponha a Frelimo nos seus aspectos legítimos, que volte a preocupar-se com os valores nacionais, com o bem comum, para que os gananciosos tenham tempo para reflectir, para se reencontrar. A atitude de Samora Machel Júnior visa libertar os libertadores.


Juma Aiuba
1 h

Novo testamento: o Júnior e os tomates do pai
Assim aqueles nossos compatriotas, historiadores do vale tudo, devem estar, neste momento, com uma página aberta em Word, fonte arial, tamanho 12, tentando encontrar uma inspiração para escreverem o novo testamento: a nova versão da história do Júnior, o Samora.
Se ganharem inspiração, podem dizer que foi o Júnior quem envenenou a mãe, a 7 de Abril de 1971, em Dar-Es-Saalam, quando era bebé... e que também foi ele quem despistou o avião do pai até embater contra as rochas de Mbuzine, a 19 de Outubro de 1986. Isso se não dizerem que também foi ele quem disparou contra a fivela de Filipe Samuel Magaia e colocou aquela bomba no livro de Mondlane.
Não me espantarei se ouvir que foi o Samito quem endividou o país para comprar armas para aqueles gajos do Al-Shabaab que estão a aterrorizar Cabo Delgado.
Com um pouco de azar, podem até dizer que o puto não pode candidatar-se porque nasceu 1969, portanto, antes de Moçambique ser uma nação independente e, por isso, ele é português ou tanzaniano.
Isto deve ser um rascunho do novo testamento da nossa história. Daqui a pouco o "feice" estará cheio de histórias malévolas de Júnior que não conheciamos.
Seja como for, tudo quanto tenho a dizer agora é que o miúdo continua com os tomates do pai.
- Co'licença!

Comentários

Guilherme Paulo GZ Vamos aguardar pelos novos versículos desta bíblia

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Responder55 min

Marcelo Junior E de que maneira!!! O tipo deu um pontape no paradigma dominante...hehehehehehe!!!
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Responder53 min

Cléo Mafu Tundzo nos madalas 😂😂😂😂😂 Matilwene Bucar Jasse velha la rir aqui.

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Responder48 min

Jose Alexandre Faia Natural não treme .....
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Responder46 min

Dercynho Bambo Não aguentei com o texto, sem palavras boss!! Salute Herinques Henriques Alves Uaroua venha ver isso!!
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Responder45 min

Muzzo Bie Eu já estou na fase do khissa
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Responder43 min

Mahiriri Osuka Eu só quero ficar atento nos livros de história das crianças de daqui há 20 anos.
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Responder34 min

Jose Chirruco Homem de postura



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