Nyusi exige à Anadarko "máxima transparência"

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Nyusi exige à Anadarko "máxima transparência"

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Nyusi exige à Anadarko "máxima transparência"
O evento sobre as necessidades locais na indústria extractiva (especificamente da Anadarko), que tem lugar hoje aqui em Pemba, poderá ser a primeira grande clarificação sobre a dimensão do seu procurement local e até que ponto nosso sector privado estará em condiçōes de agarrar tais oportunidades. Ou seja, se nosso espectro empresarial pode oferecer produtos e serviços ao nível dos standards exigidos pela indústria.
Se o encontro for para levar a serio, a Anadarko deverá ser específica, detalhando ao mínimo a natureza dos produtos que vai procurar localmente. A experiência do local content da indústria extractiva em África mostra que o grau de especificidade determina a dimensão dos outcomes. Sem essa especificidade, a percepção sobre os ganhos potenciais será reduzida. Este tipo de encontros, em certos contextos, é aliás marcado por muito teatro com enredo camuflado. Se fica por anúncios gerais, para fazer abafar as expectativas da sociedade e amainar a gula da classe política ávida de oportunidades de rent seeking. Mas, no fundo no fundo, a divisão real do bolo, o making of dos negócios que contam, acontece atrás de cena.
A clarificação de hoje se estende para outra coisa: quem será o principal interlocutor da Anadarko na disseminação das oportunidades e na criação de capacidade local. A experiência de Angola, retratada em estudos variados, aponta que a Sonangol era a porta de entrada para todas a oportunidades de local content. E a partilha do bolo ficou concentrada numa pequena elite adstrita às redes clientelares do antigo Presidente José Eduardo dos Santos. Em Moçambique, o peso específico da ENH é menor que o papel jogado pela Sanangol. Por cá é provável que a CTA se apresente como o principal interlocutor da Anadarko na disseminação das oportunidades e na viabilização das actividades de certificação.
Na viagem para Pemba esta manhā captei o sentimento de um enorme optimismo entre os actores do sector privado. Os discursos de Júlio Parruque (Governador de Cabo Delgado) e de Max Tonela (Ministro dos Recursos Minerais e Energia), na abertura do evento, estavam também insuflados desse optimismo. Mas nas actuais condições da nossa economia, haverá ainda um grande caminho a percorrer. E medidas de política urgentes ligadas a protecção de quem tem investido e criado valor em Moçambique.
Desengane-se, no entanto, nosso empresário que espera se alavancar no Made in China para fornecer a indústria extractiva. Os padrões de qualidade requeridos são altíssimos. O acampamento da Anadarko em Palma está buscando produtos na Europa. Até frango sul africano não é de confiança. No inicio do encontro há poucos minutos, Nyusi exigiu ao Vice-Presidente da Anadarko, Steve Wilson, "máxima transparência" . É bom que ele tenha falado nesse tom. O nível de detalhe da informação vai ser relevante. Vamos lá ver o que vai sair cá para fora ao longo do dia.

Foto de Marcelo Mosse.

Anadarko prevê criação de mais de cinco mil empregos directos com o projecto de LNG

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Falando durante a abertura do seminário sobre oportunidades locais, que iniciou há instantes, em Pemba o director da Anadarko em Moçambique, Steve Wilson assegurou que há muito espaço para empregar e gerar negócios para moçambicanos. “É preciso massificar a mão-de-obra moçambicana nos projectos. Serão criados cinco mil empregos durante a implantação do projecto, mil e quinhentos empregos a longo prazo, e na fase operacional.  A medida que a construção seguir, mais moçambicanos estarão em formação e poderão ocupar as vagas que exigem especialidade. Os benefícios do projecto não ficarão confinados a Cabo Delgado.
Esperamos que os efeitos positivos da actividade económica criem significativamente empregos indirectos para mais moçambicanos. Tudo isso será bom para nação, e para as futuras gerações de Moçambique”, disse.
Falando sobre o processo de reassentamentos. Wilson disse que nada é mais importante para esse projecto do que o relacionamento com os futuros vizinhos.
“Realizamos mais de 800 reuniões com as comunidades. O reassentamento está a ser realizado de acordo com a lei moçambicana. Todos os 560 agregados familiares vão receber compensação equitativa, terras de cultivo e meios de subsistência. Na aldeia que será construída não haverá somente casas, mas também escolas, clínicas médicas, igrejas e edifícios comunitários”, assegurou.
Num outro desenvolvimento, o director da Anadarko em Moçambique falou das ações que estão actualmente em curso. “Estamos a fazer a construção de uma estrada de 14km em Palma, estamos a expandir o acampamento para acolher melhor os trabalhadores e adjudicamos um contrato para construção de um aeródromo, que vai facilitar as idas e vindas do projecto. Ainda este mês mais de dois mil trabalhadores irão ao local para ajudar a desenvolver essas actividades”, disse.
A Anadarko fez saber ainda que mais de 20 moçambicanos estão em formação nos Estados Unidos da América, e falou do programa de mestrado em Engenharia de petróleo na Universidade Eduardo Mondlane, que tem uma média de 25 estudantes ao ano.
No final do ano a petrolífera vai abrir um centro de negócios em Pemba, que terá um escritório satélite em Palma. A decisão final de investimento será tomada até ao primeiro semestre de 2019.

Comentários

Maria Margarida Chaves Marques Numa altura em que a nível mundial se põe em causa a extracção de combustíveis fósseis devido às consequências nefastas que têm para as mudanças climáticas e para o futuro do planeta, nós enveredamos por esta via quando existem outras que talvez, a longo prazo, são mais rentáveis e sustentáveis como o turismo bem feito que preserva e respeita a natureza. Mas eu sei que tal não é possível pois é grande o desespero para se pagarem as recentemente dívidas contraídas que nos escravizam. Triste ...


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Miro Guarda Cara Maria, o turismo foi morto quando alguem de viva voz disse: "Mocambique nao eh perola do Incido".
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Caido Zubaida Zubaida Sem duvidas.(ZUBA"S).
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Sidio Macuacua Muito bem
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Vasquinho King Uma pergunta quantas empresas de Pemba ou CAbo Delgado puderam estar no evento? Parece que que Maputo andou ai a reclamar os custos da passagem etc
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Miro Guarda Lá estão pessoas bem vestidas meu caro Vasquinho King, só isso
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Vasquinho King Empresarios ou políticos?
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Gabriel Muthisse Marcelo Mosse, já estiveste na China? Pergunto para aferir se tens noção da qualidade da sua indústria e dos seus produtos. Posso dizer-te que fornecimentos chineses não ficam nada a dever aos fornecimentos europeus. Aliás, muitos produtos que andam por aqui como europeus (viaturas, roupa, calçado, outros produtos industriais) são produzidos na China.

China é muito mais que Guangzhou, onde nossas irmãs costumam ir fazer mukhero


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Marcelo Mosse Pois...a China tem tudo...do melhor e do pior....muito que eh trazido para ca 'e do pior....sabe que a magia do Steve Jobs eh desenhada em Silicon Valey e fabricada na China? Eu sei disse. Mas tambem sei que tambem tem Iphone chines...e 'e o que a malta aponta como qualidade....
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Gabriel Muthisse Marcelo Mosse, já há 7 anos que uso telefones Huawei. Posso lhe garantir que não ficam a dever nada aos Samsung e outros. E já usei esses também
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Egidio Vaz "China", para a maioria dos ocidentalizados é sinónimo de pirataria. Isso é mais uma consequência do triunfo do preconceito e da propaganda ocidental.
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Gabriel Muthisse Pois, Egidio! E nós reproduzimos essa propaganda e esses preconceitos alegremente. China é uma grande nação. Quem visita aquele país dá-se conta da vitalidade da sua indústria e da qualidade dos seus produtos.

Se a China não vai poder fornecer produto
s às plataformas de gás dominadas pela Anadarko, tal não se deverá à qualidade dos seus produtos, mas sim ao preconceito e às guerras comerciais entre o Ocidente e aquele progressivo país


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Responder43 min




Hugo Coimbra Marcelo Mosse, estou ceptico em relacao ganhos no procurement sera preciso fazer reformas profundas na Gestao de Qualidade virada para certificacao nas Pequenas, media's e Grandes Empresas Mocambicanas se quisermos ganharmos alguns procurement Internacionais. neste momento estamos na posicao de outsiders



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