Socorro! Tenho 22 anos de idade e não sei me divertir

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Socorro! Tenho 22 anos de idade e não sei me divertir

22, da Taylor Swift, é uma mentira
Essa canção é uma mentira
O que vocês fazem para se divertir? Eu só consigo me divertir consumindo a experiências de outras pessoas por meio de filmes, música, séries e livros. Isso tem me feito me sentir muito chata, desinteressante e com preguiça de falar sobre mim mesma.

Há alguns anos atrás eu diria que FESTAS e SEXO eram a resposta, mas na verdade isso era a parte autossabotadora do meu cérebro falando – ela é bem falastrona, ao contrário da porção de fato responsável por me fazer conversar de verdade. E provavelmente assistiu a clipes de música pop demais.

Recentemente descobri que eu realmente prefiro estar em um relacionamento sério do que solteira. Namorar cria uma rede de proteção que me impede de pular de flerte em flerte – preciso pensar em como minhas decisões afetam outra pessoa porque pelo visto não me importo o suficiente comigo mesma. Não que eu tenha feito tanto sexo assim na minha vida, aliás, fiz bem pouco, mas sempre foi uma experiência emocionalmente devastadora que acabou parecendo excessiva.

Primeiro porque sou uma daquelas pessoas péssimas que flerta para validar a si mesma: alguém quer me comer, então é claro que eu mereço estar viva neste planeta. Esse é um raciocínio completamente idiota porque, bom, vocês já viram como a pornografia é? É a prova de que querer transar com uma pessoa não quer dizer que você respeita ou admira ela.

Segundo que eu tenho uma pira bem específica e é a de que eu devo sexo para os outros – se alguém quer transar comigo é porque eu provoquei isso, e agora devo pagar. Então isso me coloca numa situação bem estranha de me sentir coagida a fazer sexo (ou só dar uns beijos mesmo) sempre que alguém está tentando dar em cima de mim. Mesmo que a pessoa em questão não esteja forçando a barra, eu vou sentir como se ela estivesse.

Tipo, se você já ficou comigo, existe uma probabilidade de 70% de que eu não queria fazer isso, e esse post imbecil é o único meio pelo qual eu consigo expressar isso diretamente (e na real é um modo super indireto de se expressar, então estou falhando miseravelmente nessa parada de "comunicar meus sentimentos").

Eu só consigo desenvolver uma relação sexualmente saudável quando me sinto confortável o suficiente para dizer NÃO.

Mas chega de falar da minha vida sexual (a este ponto eu estou torcendo fervorosamente para os meus pais terem parado de ler meu blog).

Vamos falar sobre a verdadeira questão por trás desse post: minha anedonia crônica.

Porque depois de dois anos frequentando baladas, elas perderam totalmente a graça e eu nem consigo mais entender como eu aguentava ficar horas dentro de uma sala escura com música alta demais. Sem falar nas pessoas desconhecidas com quem eu provavelmente não interagiria se não estivesse PRESA com elas lá dentro. Sério, todo o conceito me parece mais próximo de um filme de terror do que uma forma divertida de passar o final de semana.

Aliás, sair de casa e até mesmo responder pessoas em chats é algo que exige um esforço tremendo porque eu simplesmente AMO estar sozinha.

Existe um impulso enorme dentro de mim que pede para que o restante da minha vida seja uma linha contínua de solidão. Preciso lutar contra ele todo dia para ser uma pessoa normal que interage com outras (admiro a mulher guerreira que sou).

Quando eu morava na Itália, por exemplo, fazia questão de andar trinta minutos a mais para ir em outro mercado só para os funcionários do que era mais próximo da minha casa não me reconhecerem e não saberem "quem eu era". E isso era eu morando em um país estrangeiro onde eu não conhecia literalmente ninguém.

Amo estar sozinha não de um jeito positivo, tipo UHUL EU ME AMO (se você lê esse blog já deve ter ficado bem claro que não é o caso), e sim de um jeito EU PRECISO PASSAR AS PRÓXIMAS 24 HORAS SEM INTERAGIR COM NINGUÉM OU ENTÃO MEU CORPO VAI SE DESINTEGRAR.

Mas o ponto é: até as coisas que eu gosto de fazer são completamente sem graça, tipo ioga, beber chá, tomar sol, ler, comer comida saudável, visitar cemitérios etc. Eu consigo ver os olhos do meu leitor imaginário revirando agora. Me sinto tão deslocada das pessoas da minha idade porque eu não acho nada que costumeiramente é associado à "juventude" glamouroso. Mas ao mesmo tempo eu sou tão responsável quanto uma criança de 8 anos, e pessoas adultas de verdade me assustam.

chata

Além disso, eu já falei aqui que estou desempregada? Eu estou desempregadíssima. Isso é algo que corrói minha alma todos os dias, porque eu adoro estar empregada. Eu amo ter uma conta de e-mail do trabalho, e receber e-mails de trabalho na minha conta de e-mail do trabalho enquanto faço coisas do trabalho, mesmo que eu não me interesse pelas coisas do trabalho tanto assim.

Mas eu não conheço quase ninguém que esteja empregado, i.e. alguém que possa me indicar para alguma empresa – e isso provavelmente significa que todos os currículos que envio para vagas vão direto para a pasta de lixo do RH.

Ou talvez os meus possíveis empregadores sejam mestres em stalkear no Google o suficiente para conseguir achar esse blog e não queiram contratar uma pessoa desequilibrada. Mas sinceramente, eu sou razoavelmente equilibrada, eu só falo publicamente sobre a minha faceta desequilibrada mais do que as outras pessoas. Ou então será que esse desejo de falar me torna de fato mais desequilibrada do que o resto dos outros? Argh.

De qualquer forma, eu adoro descobrir pessoas que são caretas & criativas, porque me sinto menos um ET. Como a Juliana Hatfield, que aos 23 anos deu uma entrevista dizendo que era virgem para para a revista Interview! E ela não estava sendo irônica! Me desculpem, mas me sinto obrigada a colocar uma citação bem longa sobre esse episódio aqui, porque ela é ótima.

Eu achei que ao assumir minha virgindade eu estava sendo subversiva, declarando meu direito de escolher como viver. Talvez as pessoas me entenderam errado e foram incapazes de decifrar meus motivos simplesmente porque não havia um arquétipo de uma [mulher] solitária-por-escolha, especialmente no mundo do pop-rock. 
Mas era assim que eu via a mim mesma mesma: sozinha, com um apego forte às minhas próprias ideias originais e quixotescas, e não como uma florzinha delicada. Mas não foi isso que aconteceu. 
Algumas pessoas acharam que eu estava mentindo sobre minha virgindade e que minhas palavras foram estrategicamente escolhidas e arranjadas para chocar ou reforçar a imagem de menininha delicada, vulnerável e tímida que havia sido atribuída a mim – uma imagem que eu odiava e que considerava uma grave distorção de quem eu acreditava ser.

Eu me identifico com isso em tantos níveis, mesmo não sendo virgem, nem tendo uma carreira relativamente bem sucedida na música, nem sendo BFF do Evan Dando. Na verdade, não sei a que nível me identifico com isso, mas sei que me identifico de algum jeito.

Ou então o Jonathan Richman, que compunha canções sobre ser sóbrio, gostar da própria família e querer uma namorada. Isso em pleno anos 1970, quando todo mundo da cena do rock cheirava cocaína e/ou molestava meninas menores de idade (para ser sincera, não sei bem se isso mudou muito com o passar das décadas).

E também adoro a escritora Melissa Broder, da conta So Sad Today. Ela ama cristais e meditação! Eu também amo cristais! Não gosto tanto assim de meditação porque meu cérebro é uma BAGUNÇA e não um lugar tão divertido assim de se estar, mas eu gostaria de ser o tipo de pessoa que gosta de meditação, ok?

Acho que me divirto colecionando o trabalho dessas pessoas e formando uma pequena comunidade particular na minha cabeça. Isso é um pouco esquisito? Talvez. É uma forma de autossabotagem? Provavelmente. Mas cheguei a um ponto em que não sei se é tão fácil assim separar o que é diversão e o que é autodestruição, mesmo quando estou falando de comida vegana e não de festas (guardadas as devidas proporções). Parece que o cérebro humano consegue usar tudo como um mecanismo de defesa. Talvez eu não seja só careta assim, eu só uso drogas diferentes ✨

Sou um amor de pessoa e fiz uma playlist no Spotify para você sobre juventude, solidão, má decisões e arrependimentos. Eu adoro a letra de Don't let our youth go to waste e você provavelmente vai gostar também (espero).



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